Quando falar e quando escrever? Se você enfrenta algum tipo de relacionamento difícil com alguém, e não encontra um “clima” adequado para um diálogo franco, livre da influência de terceiros ou até da possibilidade de agressão (física ou moral), é provável que encontre hoje, neste texto, uma forma de, talvez, solucionar o problema.
É comum haver relacionamentos difíceis que fazem parte de nosso dia a dia; pode ser no trabalho, com um vizinho ou até em casa. Existem pessoas com diversos tipos de natureza. Umas são extrovertidas, outras reservadas; há as que são transparentes, enquanto outras fazem questão de ser misteriosas; também existem as emotivas e as racionais; eu poderia falar de vários outros tipos de natureza humana, indefinidamente. Mas o objetivo aqui é mostrar que, por causa dessa infinidade de naturezas, algumas vezes ocorrem verdadeiras “tempestades em copos d’água”!
Escrever ou falar
Há situações em que basta simplesmente dizermos o que pensamos a respeito de alguma circunstância para que um problema desapareça. Outras situações envolvem assuntos mais subjetivos, e isso dificulta-nos encontrar uma solução.
Conversar sobre assuntos subjetivos demanda respostas objetivas e muito boa vontade de ambas as partes para que, no final, se ajustem as diferenças naturais do mundo da subjetividade.
É nesse momento que considero que a escrita pode ajudar solucionando e até evitando problemas. Ouve-se com muita frequência a repetição do provérbio “é conversando que se entende”. Mas há verdadeiras guerras que são iniciadas com conversas. Se não há uma predisposição para se encontrar um ponto comum entre as opiniões divergentes, não adianta conversar.
Por outro lado, com a escrita conseguimos transcender a tensa atmosfera da presença física (de um oponente ou de um amigo que pense diferente de nós) para expor o nosso pensamento clara e completamente.
Mas é fundamental que, ao escrever, cada pensamento seja exposto o mais objetivamente possível. É prudente não usar “indiretas”, por mais sutis que sejam. Durante a escrita, procure visualizar a pessoa tranquila à sua frente, ouvindo cada palavra que você escreve.
A única finalidade dessa comunicação é produzir um texto que possa realmente eliminar as dúvidas, demonstrando boa vontade, acessibilidade e predisposição para superar mal-entendidos.
Cuidado com as discussões por escrito!
Se o seu objetivo ao escrever a carta, bilhete ou texto não for unicamente buscar uma solução para o problema, não escreva! Textos desarmoniosos podem aumentar a dimensão do problema e inclusive gerar abertura de processos jurídicos.
Textos enviados por email podem se tornar públicos em um instante, devido à virtualidade. Portanto, é preferível sempre entregar o texto já impresso, até porque isso demonstra mais comprometimento pessoal. Em alguns casos, não é recomendável entregar o texto em mãos. Pode-se deixar sobre uma mesa, uma cama ou em local pessoal. Em última análise, peça que outra pessoa entregue em mãos.
Então, repito, a sugestão que aqui foi dada é que você só escreva para alguém com quem enfrenta dificuldades de relacionamento exclusivamente se tiver certeza de que quer resolver o problema – e não aumentá-lo.
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