Como ser um universitário de sucesso? Diariamente encontramos diversos tipos de resistência opondo-se à nossa vontade. Este artigo pretende discorrer sobre as principais causas que têm impedido o sucesso da maioria dos estudantes universitários.
As informações aqui compartilhadas são o resultado de algumas pesquisas fontes empíricas e também da nossa própria observação do comportamento de nossos jovens clientes universitários.
Quais os obstáculos encontrados para tornar-se um universitário de sucesso?
Para graduar-se, o estudante universitário precisa de alguns anos de dedicação concentrada nos estudos e nas atividades relativas ao seu curso. Sendo muitas as disciplinas, para conseguir acompanhar o ritmo vê-se obrigado a empreender certas mudanças de hábito.
Não é por acaso que alguns universitários ganham mais notoriedade que outros. Com perspicácia e renovada força de vontade, tornam-se especialistas em superar a maioria dos empecilhos inerentes às suas jornadas. Até a forma como distinguem dificuldade é diferente, porque a veem como a “mola propulsora” de seus avanços à frente da maioria.
Sabemos que hábitos saudáveis contribuem efetivamente na conquista de novos espaços em muitas áreas. Citamos alguns:
- otimizar o aproveitamento do tempo;
- cuidar da saúde e evitar excessos;
- dormir suficientemente;
- gerir a energia física de modo que os esforços intelectuais se tornem cada vez mais produtivos quando lendo, assistindo a uma palestra, em uma conferência, escutando um podcast, vendo um vídeo, produzindo um texto.
Entretanto, adotar hábitos como esses não é fácil, pelo menos para a maioria. E é por isso que não se consegue superar facilmente o padrão corrente das potencialidades humanas.
Somente quem age diferentemente desse padrão corrente pode abrir novos horizontes em suas áreas e se tornar autoridade.
Quem (ou o quê) determina o sucesso ou o fracasso de um estudante universitário?
Carl Jung (1875-1961), psiquiatra e psicoterapeuta suíço reconhecido internacionalmente, disse: “Eu sou o que eu escolhi me tornar”. Dessa forma, ele afirma que podemos escolher o que queremos ser na vida.
A priori, ninguém deseja para si uma vida miserável. Mas, o que dizer daqueles que parecem agir sempre trazendo problemas para si e para os outros?
Uma das três leis da Física descobertas pelo cientista inglês Isaac Newton (1643-1727) é que “para toda ação há sempre uma reação” (assista neste vídeo a uma aula específica sobre essa lei).
Embora a lei de Newton se baseie nas ações e reações físicas, filosoficamente podemos dizer que ela é aplicável também à vida humana. O ser humano é constituído por uma parte física (o corpo) e outra imaterial (a mente).
Então, naturalmente, de alguma forma nossos corpos estão também sujeitos aos efeitos dessa lei. Por meio de diversas ações físicas podemos colocar em movimento não somente processos físicos, mas também químicos e biológicos. A ingestão de bebida alcoólica, por exemplo, gera uma reação química em nosso corpo; uma relação sexual pode gerar um processo biológico (gravidez). Outras ações físicas podem, inclusive, desencadear reações mentais (no cérebro) ou psicológicas (no comportamento). As consequências de nossas atitudes podem ser limitadoras ou inspiradoras.
Os universitários, porque geralmente são muito jovens quando entram na faculdade, enfrentam ainda grande instabilidade por conta dos hormônios. Nessa fase ocorrem mudanças físicas e psicológicas, as quais influenciarão inclusive no próprio estabelecimento da sexualidade[1].
Para esse jovem universitário é chegado o momento de aprender a se comportar como adulto, mesmo ainda não o sendo – tudo isso justamente quando passa a assumir cargas maiores de responsabilidade pela sua vida. Esse é um elemento que deveria ser considerado.
Como se vê, diariamente recebemos diversos tipos de influência: biológica, familiar, cultural, política, econômica, religiosa e assim por diante. Nesse contexto, enquanto algumas influências nos inspiram, outras nos persuadem; enquanto algumas nos amedrontam, outras chegam a nos controlar.
O universitário de sucesso e seus propósitos
A maneira como cada pessoa se comporta diante dessa instigação de forças influenciadoras é o que determinará seu sucesso ou fracasso.
Infelizmente não há uma fórmula precisa com a qual possamos obter repetições exatas de bons resultados indefinidamente. O que serve para alguns como inspiração, para outros pode parecer um tanto tedioso, ou até mesmo “sufocante”. Cada pessoa tem dentro de si uma reação específica para as diferentes situações da vida. E é isso que faz com que cada ser humano seja único.
Não são todos os universitários que frequentam a universidade com a intenção de serem bem-sucedidos. Muitos o fazem levados por uma daquelas influências. Nossas dicas de hoje para o estudante universitário que deseja obter sucesso não são inovadoras. Até podem parecer óbvias. Mas, aí vão:
Não tome decisões de longo prazo sem antes analisar suas reais necessidades
Por exemplo, há mulheres que optam pela maternidade simplesmente porque querem satisfazer um desejo instintivo de segurar seu próprio bebê no colo. Entretanto, um bebê só será bebê durante alguns meses. Seria uma atitude ponderada decidir realizar esse desejo, apesar das implicações da maternidade? Você realmente precisa disso para ser feliz ou está sendo motivada por algum tipo de influência?
Observe quais são os fatores que mais influenciam a sua conduta no processo de sua autorrealização:
- biológicos
- familiares
- culturais
- políticos
- econômicos
- religiosos
- outro
Após identificar esses fatores escreva-os numa folha de papel
a) Para que escrever? Bem, dizem que isso nos ajuda a reforçar a memória.
b) Informe-se a respeito de cada fator de influência e procure entender como eles o afetam.
Algumas reflexões para ajudá-lo a identificar as influências:
– para não desagradar a outrem, você costuma fazer algo de que não gosta?
– para agradar a outrem, você deixa de fazer algo de que gosta?
– o que você faz ou deixa de fazer para agradar a outrem lhe faz bem ou mal?
Quando for para uma aula desagradável, e, no caminho, alguém convidá-lo para fazer outra atividade “mais agradável”, lembre-se: só você poderá decidir se vai superar mais uma barreira ou vai se manter no “confortável” status quo. Quando decidimos ser felizes aprendemos a priorizar as coisas mais importantes.
Busque, dentro de você mesmo, a genuína fonte de inspiração que deverá nortear a sua vida
Se quer ser realmente feliz, não deixe que ninguém escolha qual deve ser o seu destino; mas, igualmente, seja sensato o suficiente para não se deixar enganar. Aprenda a ouvir as pessoas, principalmente as que lhe querem bem. Não se feche, pois essa atitude não nos permite desenvolver o discernimento.
Por outro lado, há pessoas que nos amam tanto que desejam, para nós, a vida que desejaram para si mesmas e não conseguiram viver…
Quando tomar mais consciência de suas aspirações genuínas, e também dos tipos de influências que o cercam, será mais fácil agir e reagir sem se desviar da sua meta. Assim, você fará de sua vida o que de fato deseja; e poderá dizer, como Jung: “Eu sou o que eu escolhi me tornar”.
Desejamos-lhe boas escolhas!
[1] Alguns profissionais de saúde recomendam a meditação iogue (Yoga), a fim de evitar transtornos físicos e mentais.