Neste artigo tentaremos definir o mais claramente possível as diferenças entre transcrição de áudio e digitação. Resolvemos escrevê-lo porque constantemente recebemos e-mails com o assunto “transcrição” quando, na verdade, o interesse estava no orçamento do serviço de digitação.
Com a palavra “transcrição” estamos nos referindo à tarefa de transcrever áudios, isto é, passar a texto as falas gravadas em áudio (entrevista, palestra, audiência, aula etc.); e quando falamos em digitação, estamos nos referindo ao serviço de copiar textos – seja de um manuscrito, de um PDF, de uma imagem ou de um material impresso.
Em outras palavras, podemos dizer que o digitador repete um texto (já existente) de um local (físico ou virtual) a outro. Já o transcritor converte um texto falado para um texto escrito, normalmente respeitando as convenções da linguagem.
Possível origem da ambivalência dos termos “transcrição” e “digitação”
Talvez a confusão entre esses termos venha ocorrendo por dois motivos: 1) a digitação está incluída no processo da transcrição; 2) no dicionário, transcrever também é sinônimo de copiar.
Apesar de a palavra “transcrição” ter como sinônimo o verbo “copiar”, o processo de cópia, neste caso, é diferente do processo de cópia numa digitação. Na transcrição, a fala do interlocutor é sempre reproduzida em outra linguagem – a linguagem escrita –, ou seja, embora a digitação conste na transcrição de áudios, ela só representa uma pequena parcela do processo. O transcritor só começa a digitar após ouvir a fala e elaborar a estrutura do texto em sua mente – e não antes –, embora, para um observador casual, isso pareça ocorrer concomitantemente.
Os requisitos do transcritor e do digitador
De fato, cobra-se muito mais conhecimento e habilidades de um transcritor do que de um digitador.
A começar, o transcritor tem que textualizar, isto é, transformar a fala em texto escrito, fazendo a pontuação e construindo todos os elementos pertinentes a uma conversão da fala em texto escrito, enquanto o digitador já tem tudo pronto, bastando apenas copiar, reproduzir.
E não é só isso. De maneira geral um bom transcritor precisa identificar os diferentes tipos de dicção das diversas regiões do país, ter facilidade em aprender novas terminologias, ter bom senso, psicologia, um bom conhecimento geral, saber fazer pesquisa e conhecer bem o Português – tanto o falado como o escrito.
Para ser um bom digitador, o mais importante é ter muita atenção voltada ao texto que se digita. Do contrário, pode ser esquecida uma palavra, uma vírgula, uma linha ou até um parágrafo. Quase todas as qualidades citadas no parágrafo anterior podem ser úteis também ao digitador.
Se além da atenção o digitador tem essas qualidades, ele consegue, inclusive, corrigir os possíveis erros que o antigo digitador ou o autor do texto deixou passar.
Normalmente o melhor digitador é aquele que lê e acompanha atenciosamente tudo o que está sendo digitado. E o melhor transcritor é aquele que adapta cada transcrição ao fim a que ela se destina. Basicamente são essas as diferenças entre transcrição de áudio e digitação.
Serviços profissionais de transcrição ou de digitação naturalmente incorporam todas essas qualidades aqui referidas. Nossa equipe de transcritores, e de digitadores, por desempenharem suas respectivas tarefas diariamente, além de possuírem tais qualidades estão sempre a par das tendências e novas tecnologias dos seus ofícios.
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Excelente discrição entre digitação e transcrição.
Parabéns.