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Quer saber como escrever uma monografia? Perfeitamente! Neste artigo, vamos entender o que é a monografia, qual é o seu formato básico, como escolher um tema e como escrever com mais facilidade, independentemente da sua área de estudos e do assunto que decidir abordar.

Além deste, temos outro artigo que oferece 4 dicas para quem quer fazer um bom projeto de dissertação de mestrado. Se desejar conhecê-lo, aproveite aqui.

Um momento essencial para todo estudante de graduação é a escrita da monografia, que, em geral, as universidades pedem como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Diante de tamanha importância, preparamos este artigo para destacar os principais pontos sobre esse trabalho acadêmico.

 

O que é a monografia?

 

Antes de sabermos como escrever uma monografia, precisamos defini-la. Trata-se de um trabalho acadêmico maior do que os outros que foram exigidos ao longo da faculdade. Numa monografia, espera-se que o aluno faça uma pesquisa minimamente aprofundada sobre um tema relevante e desenvolva o resultado dentro de um formato pré-estabelecido.

 

Como selecionar o tema?

 

O tema da monografia precisa dialogar com sua área de formação, mesmo que seja, em parte, multidisciplinar. Por exemplo, se você está no curso de Antropologia e deseja escrever sobre a produção agropecuária no Brasil, pode optar por uma abordagem antropológica desse tema. Essa abordagem será diferente daquela de um estudante de Engenharia de Produção.

O foco que você vai dar ao tema é uma decisão muito importante, já que a monografia, por ser um trabalho relativamente curto, exige um recorte específico. Então, pense em um pequeno assunto que você gostaria de explorar dentro de uma premissa geral.

Um exemplo prático: se você estuda Psicologia e quer escrever sobre autismo, considere algo menor a partir disso. Você pode focar no autismo em crianças. Recortando ainda mais, é possível falar sobre o desenvolvimento da autoimagem em crianças com autismo. Esse seria um tema específico e outra característica importante nele seria a capacidade de ser formulado como uma pergunta: como funciona o desenvolvimento da autoimagem em crianças com autismo?

Tendo escolhido um tema específico e possível de ser formulado como pergunta — afinal, seu esforço na monografia é o de responder a uma pergunta de pesquisa —, você já pode começar a estruturar seu trabalho.

 

Como montar a estrutura da monografia?

 

Em geral, uma monografia é dividida da seguinte forma: introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento é dividido em dois capítulos, sendo o primeiro destinado à parte teórica e o segundo destinado à parte prática da pesquisa. Vejamos cada uma das divisões de uma monografia.

 

Introdução

Na introdução, você precisa explicitar seu tema. Nessa etapa, cabe também uma explicação de por que o assunto escolhido é relevante. Voltemos ao tema “O desenvolvimento da autoimagem em crianças com autismo. O objetivo da introdução é dizer, em poucas palavras, que problemática é essa, por que ela é importante, como você espera que seu trabalho seja útil na área e assim por diante.

Também é importante resumir o que o leitor vai encontrar em cada capítulo. Além disso, você pode falar das suas hipóteses iniciais, indicando mais ou menos a que ponto você esperava chegar com sua pesquisa.

Às vezes, iniciamos uma pesquisa com uma ideia em mente e acabamos chegando a conclusões inesperadas. Se esse for seu caso, é interessante colocar isso na introdução. Nota-se que o ideal é redigir a introdução por último, depois de se ter concebido toda a monografia. Ou você pode escrever a introdução antes e, no final de tudo, voltar a ela para adicionar ou alterar o que for preciso.

 

Capítulo 1

O primeiro capítulo se destina à apresentação teórica do problema. Essa é a etapa em que se esclarecem os conceitos com os quais está trabalhando. Seguindo o exemplo do tema “O desenvolvimento da autoimagem em crianças com autismo”, caberia, nesse capítulo, uma elaboração da ideia de autoimagem e uma fundamentação sobre as possibilidades de manifestação do autismo em crianças.

Em uma monografia, não se exige que o aluno elabore ideias próprias e originais. Na verdade, espera-se que ele saiba organizar e manejar bem as teorias de autores consagrados na área. Por isso, é interessante procurar pelos autores clássicos que falem sobre os assuntos dos quais você vai falar, além de buscar obras mais recentes de pesquisadores contemporâneos. Assim, você vai montando sua base de referências bibliográficas.

 

Capítulo 2

No segundo capítulo, destinado à parte prática, você vai mostrar e interpretar os resultados da sua pesquisa propriamente dita. Vamos supor que, para estudar “O desenvolvimento da autoimagem em crianças com autismo”, você passou um semestre fazendo estágio em uma clínica, observando o comportamento de alguns pacientes pediátricos com esse transtorno. Essa é a parte em que você expõe a metodologia que usou para examinar a relação das crianças com sua autoimagem, como você catalogou seus comportamentos, quais foram os imprevistos que aconteceram, entre outros registros.

É importante não apenas expor os dados coletados, como também interpretá-los e sugerir hipóteses para os resultados, com ajuda do referencial teórico dos autores da sua área. Caso tenha feito entrevistas, também pode usar nesse capítulo as informações relevantes retiradas dessas conversas. É possível, ainda, usar gráficos, tabelas, imagens e outros recursos visuais que auxiliem a explanação.

 

Conclusão

A conclusão, assim como a introdução, tem um caráter sintético. Você pode resumir as informações principais que foram trabalhadas e se aprofundar no conhecimento que gerou através da sua pesquisa: se comprovou as hipóteses que já tinha de início, se descobriu coisas novas. A finalidade da conclusão é também amarrar a parte teórica do seu trabalho com a parte prática e indicar possíveis desdobramentos da sua pesquisa.

Você não precisa se preocupar em ter uma conclusão definitiva ou que responda por completo a sua pergunta de pesquisa. Não se espera que uma monografia seja ultra-abrangente ou revolucionária; afinal, é um trabalho de 70 páginas, em média, de uma pessoa que está trilhando a trajetória acadêmica.

Então, não há problema se você concluir, por exemplo, que precisa examinar mais o assunto no futuro. Mostrar as limitações do trabalho também faz parte da conclusão de uma monografia. E então? Está mais claro para você como escrever uma monografia?

 

E ainda tem mais!

 

Além de seguir essas dicas gerais, procure saber se sua faculdade tem um modelo de elaboração, com outras dicas importantes de como escrever uma monografia. Desse modo, você terá mais facilidade em desenvolver o conteúdo e os elementos pré-textuais, tais como título, resumo e palavras-chave.

Por último, lembre-se de que um dos maiores méritos de um texto acadêmico é a clareza. Atente-se a isso, para ter certeza de que está passando as informações de um jeito inteligível. Tão importante quanto ter boas ideias é conseguir comunicá-las da melhor forma. Por isso, se você precisa se certificar de que o seu texto está comunicando as ideias com assertividade, conheça o nosso serviço de revisão textual.

 

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