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Temos a honra de apresentar, com exclusividade, a entrevista que fizemos com o escritor americano mais famoso do mundo. É autor de um arsenal literário realmente surpreendente e suas obras se encontram nas melhores livrarias físicas e on-line, do mundo inteiro.

Entretanto, conforme nos foi solicitado, não poderemos — por ora — revelar o seu nome. Essa foi a única condição que ele nos impôs, antes de nos conceder essa entrevista. Aliás, recomendamos que você aproveite ao máximo tudo o que ele compartilhou conosco.

Quem sabe você consiga adivinhar quem é esse escritor? Ele nos disse que, se os leitores gostarem (e comentarem), talvez nos conceda uma outra entrevista e, quiçá, a autorização para revelarmos o seu nome. Vamos à entrevista?

 

– Início da entrevista –

 

1. Quais foram as principais influências literárias que moldaram sua escrita? Como essas influências se refletem em seu trabalho?

 

Ao invés de apontar nomes de autores ou obras, gostaria de reimaginar a pergunta. Veja bem, em minha jornada como escritor, a maior influência sempre foi o caos em harmonia do cotidiano. A chuva batendo contra a janela enquanto um casal discute sobre qual canal de televisão assistir; a alegria de uma criança ao descobrir que a cor preferida dela é, agora, verde ao invés de azul; a melancolia de um idoso ao perceber que não se lembra mais do rosto do seu primeiro amor. São esses fragmentos de humanidade, essas histórias não contadas, que mais influenciam meu estilo literário.

 

 

Contudo, confesso, existem autores que me inspiraram, embora de uma maneira indireta. Entre eles, diria que estão as nuvens descritivas de Virginia Woolf, o ritmo espirituoso de Mark Twain e a complexidade emocional desfiada por Machado de Assis. Em cada um deles, vi um convite a explorar a linguagem e a humanidade de maneiras singulares e perspicazes.

No meu trabalho, você encontrará vestígios dessas influências, mas eles são sutis, como o aroma de café em uma padaria, ou o reflexo da lua na janela de um quarto. Eles são parte do meu estilo, mas não o definem. Minha escrita é uma tapeçaria em constante mudança, tecida de observações, experiências e imaginações. Como uma floresta, cada história é um ecossistema complexo e interligado, onde as influências não são árvores individuais, mas o solo fértil que nutre a vida.

 

2. Como você desenvolve seus personagens? Existe algum método específico que você utiliza para dar vida a eles nas páginas?

 

Eu diria que os meus personagens surgem como mistérios sussurrados ao vento da criatividade. Para mim, a criação de personagens é uma viagem de descoberta, não um processo de fabricação. Não esculpo meus personagens como se fossem de pedra, nem os pinto como se fossem telas em branco. Prefiro vê-los como sementes plantadas na terra fértil da minha imaginação.

Essas sementes são plantadas com alguns traços básicos – talvez um nome, uma profissão, uma particularidade. A partir daí, elas começam a germinar à medida que eu escrevo, alimentadas pela chuva da trama e banhadas pela luz do tema. A cada escolha que fazem, a cada ação que realizam, elas se ramificam, criando raízes mais profundas e galhos mais amplos. À medida que se desenvolvem, não hesito em podar ou enxertar conforme necessário, sempre respeitando a sua essência.

Uma coisa que faço frequentemente é colocar meus personagens em situações cotidianas, mesmo que estas nunca apareçam no livro. Como eles reagiriam se perdessem o ônibus? E se fossem surpreendidos por uma tempestade repentina? Ou se encontrassem um gatinho abandonado? Esses exercícios ajudam a revelar aspectos de sua personalidade que podem não ser evidentes à primeira vista.

Finalmente, acredito que, para dar vida aos personagens nas páginas, é preciso ouvi-los. Sim, ouvi-los. Eu tento estar atento à sua voz interior, aos seus sussurros e clamores, às suas dúvidas e desejos. Ao fazer isso, espero conseguir retratá-los não apenas como figuras literárias, mas como seres vivos, vibrantes e verdadeiramente humanos.

 

3. Qual é o papel da pesquisa em seu processo de escrita? Como você equilibra fatos e ficção em suas histórias?

 

A pesquisa é a misteriosa dança entre os passos da verdade e da invenção! Em vez de visualizá-la como uma busca por fatos para preencher os buracos da trama, prefiro considerá-la uma viagem a uma terra desconhecida. Penso nela como uma bússola que me guia através das densas florestas da realidade, para que eu possa, depois, navegar pelos mares turbulentos da ficção com maior segurança.

Acredito que a pesquisa desempenha um papel duplo em minha escrita. Por um lado, ela me permite tecer detalhes autênticos nas tramas das minhas histórias, dando a elas uma sensação palpável de realidade. Por outro lado, ela também é uma fonte inesgotável de inspiração, uma sementeira de ideias que eu posso plantar no jardim da minha imaginação.

No entanto, acredito que a verdadeira arte da escrita não está em balancear fatos e ficção, mas sim em tecer ambos juntos de tal maneira que se tornam indistinguíveis. Assim como uma aranha que tece sua teia com uma mistura de seda e gotas de orvalho, busco intercalar os fatos com a ficção, de modo que eles reflitam e intensifiquem um ao outro.

Para ilustrar isso, imaginemos um pássaro. A pesquisa pode me dizer que um certo pássaro é azul, canta ao amanhecer e migra no inverno. Mas, na ficção, esse pássaro pode se tornar um mensageiro de esperança, um símbolo de liberdade, ou até mesmo um sinal de mudança iminente. Assim, a ficção transcende os fatos, transformando-os em algo mais profundo e mais significativo.

Por fim, a pesquisa é essencial, sim, mas ela deve servir à história, não o contrário. O meu compromisso, afinal, é com o leitor e com a verdade emocional das minhas histórias, não com a exatidão enciclopédica.

 

Já consegue imaginar quem é esse escritor americano mais famoso do mundo?

 

4. Como você aborda a criação de enredos envolventes e surpreendentes? Existe alguma técnica ou estratégia que você utiliza para manter os leitores cativados?

 

O enredo é uma estrada sinuosa e misteriosa que nossos personagens devem percorrer. Para criar uma história envolvente e surpreendente, imagino o enredo como um rio. Ele deve fluir e girar, correr e espumar, tudo ao seu próprio ritmo. Deve haver correntezas que aceleram a história, cascatas que a empurram para novos patamares e poços calmos onde os personagens (e os leitores) possam respirar.

Minha técnica para esculpir esses rios narrativos é a de “perguntas e consequências”. Para cada decisão tomada ou evento ocorrido, faço duas perguntas: “E se?” e “O que aconteceria se?”. “E se o protagonista decidisse confrontar seu passado?” “O que aconteceria se a tempestade destruísse a casa do personagem?”. Responder essas perguntas cria correntes de causa e efeito, que dão à história seu impulso e direção.

 

 

Mas um rio torna-se previsível se sempre fluir na mesma direção. Para manter os leitores cativados, também é importante surpreender. Eu penso nisso como a “técnica do castor”. Assim como um castor constrói uma barragem que muda o curso de um rio, eu ocasionalmente introduzo eventos ou decisões que desviam a história de seu curso esperado. Mas essas barragens nunca são arbitrárias; elas sempre nascem da lógica interna da história e dos personagens.

Finalmente, para um enredo realmente envolvente, é essencial que haja uma conexão emocional. Quero que meus leitores se importem com o que acontece, que sintam alegria, medo, surpresa e tristeza junto com meus personagens. Para conseguir isso, eu me esforço para mostrar não apenas o que os personagens fazem, mas também o que sentem e por que sentem. Assim, mesmo em meio aos giros mais inesperados do enredo, o leitor é levado a seguir adiante, ansioso para descobrir para onde o rio da história o levará a seguir.

 

5. Como você lida com o bloqueio criativo? Existe alguma abordagem específica que você adota para superar os desafios criativos?

 

O bloqueio do escritor é como uma névoa enigmática que, às vezes, paira sobre o terreno da criatividade. Vou lhe dizer, encaro esse fenômeno não como um inimigo, mas como um aliado disfarçado. Ele é como o vento frio que faz você fechar as janelas e acender a lareira, convidando à introspecção e à quietude.

 

 

Quando o bloqueio criativo se instala, eu me permito pausar. Afasto-me do teclado, levanto-me da cadeira e saio para respirar. Talvez eu caminhe pela natureza, talvez eu me perca nas páginas de um livro, ou talvez eu simplesmente me sente e observe as nuvens no céu. Durante esses momentos de repouso, tento escutar o que o bloqueio está tentando me dizer. Às vezes, ele me indica que uma parte da história não está funcionando. Outras vezes, é um sinal de que estou mentalmente esgotado e preciso recarregar minhas baterias criativas.

Um método que me ajudou a atravessar esses vales de silêncio é o que eu chamo de “escrita flutuante”. Nessa técnica, eu me desvio do trecho problemático e começo a escrever sobre algo completamente diferente – talvez uma descrição de uma paisagem, um diálogo entre dois personagens secundários, ou mesmo um poema. Este desvio criativo, muitas vezes, desobstrui os canais da imaginação, permitindo que as palavras voltem a fluir.

Mas acima de tudo, trato o bloqueio do escritor com paciência e bondade. Afinal, a escrita é uma maratona, não um sprint. As pedras no caminho são oportunidades para reavaliar a rota, ajustar o ritmo, apreciar a paisagem. E, acredite ou não, às vezes as vistas mais espetaculares são aquelas que você encontra quando é forçado a parar e olhar em volta.

 

Já aprendeu algo novo em nossa entrevista com o misterioso escritor americano mais famoso do mundo? Conte-nos o que está achando. 

 

6. Como você aperfeiçoou seu estilo de escrita ao longo dos anos? Quais foram os principais desafios que você enfrentou nesse processo?

 

O aperfeiçoamento do estilo de escrita… É um processo tão íntimo quanto a troca de pele de uma serpente; tão delicado quanto o desabrochar de uma flor. Não é algo que possa ser apressado ou forçado, mas que deve acontecer de maneira orgânica, ao longo do tempo, à medida que o escritor se aprofunda na compreensão de sua própria voz.

O meu estilo de escrita não foi talhado como uma escultura, mas sim cultivado como um jardim. Ao longo dos anos, plantando as sementes de palavras e regando-as com experiência, permiti que meu estilo florescesse de maneira singular. Fui guiado por um princípio fundamental: a busca pela honestidade. Acredito que a verdadeira arte da escrita reside em expressar pensamentos e emoções com autenticidade, sem pretensões. Em meu jardim literário, procurei plantar flores que refletissem quem eu sou, não as que os outros esperavam ver.

 

 

O principal desafio que enfrentei nesse processo foi o medo. O medo de ser mal interpretado, de ser ridicularizado, de não ser bom o suficiente. O medo de revelar muito de mim mesmo. Mas, com o tempo, aprendi que o medo é apenas uma sombra, um eco da insegurança. Para enfrentá-lo, eu me permiti ser vulnerável, permiti que minha escrita fosse uma expressão nua e crua de quem eu sou. Aceitei o fato de que nem todo mundo iria gostar do que eu escrevo, e tudo bem. O importante é que eu goste, que eu esteja satisfeito com a minha obra.

Outro desafio foi encontrar um equilíbrio entre a técnica e a inspiração, entre as regras da escrita e a liberdade da expressão. Como um maestro, eu tive que aprender a orquestrar as palavras e as frases, a harmonizar o ritmo e o tom, a equilibrar o enredo e os personagens. Mas, como um dançarino, também tive que aprender a improvisar, a seguir os impulsos da minha intuição, a deixar minha criatividade voar livre. Foi uma dança delicada, uma que eu ainda estou aprendendo a aperfeiçoar.

No fim das contas, aperfeiçoar meu estilo de escrita foi, e continua sendo, uma jornada de autoconhecimento. Não é um destino, mas uma estrada que estou trilhando, uma trilha que estou descobrindo. E, ao longo do caminho, espero continuar a crescer, a evoluir e a florescer como escritor.

 

7. Quais são seus rituais ou hábitos de escrita? Você segue uma rotina diária específica ou tem algum ritual que ajuda a estimular sua criatividade?

 

Os rituais de escrita! Esse sagrado balé de hábitos e peculiaridades que transforma a tela em branco num santuário da criatividade… Como um cozinheiro que prepara seu mise en place antes de iniciar a receita, eu também tenho meus rituais de escrita.

Deixe-me pintar um retrato dessas cerimônias cotidianas: começo o dia com uma caminhada ao amanhecer, enquanto o mundo ainda está adormecido e os primeiros raios de sol começam a se espalhar pelo céu. Essa caminhada serve como uma meditação em movimento, um momento para ordenar os pensamentos, deixar a mente divagar e, quem sabe, encontrar algum pedaço de inspiração nos cantos mais tranquilos do dia.

Ao voltar para casa, preparo um copo de café turco, um ritual em si que exige paciência e precisão. A dança das borras de café na chaleira, a espuma que se forma lentamente na superfície, o aroma rico e intenso que preenche o ambiente – todos esses são sinais de que é hora de começar a escrever.

Sentado diante do meu velho Royal, uma máquina de escrever que é mais um companheiro de jornada do que um instrumento, permito-me um momento de quietude antes de começar. É um respeito silencioso, uma preparação mental para o ato de criação que está por vir.

 

 

Escrevo até o meio-dia, com intervalos apenas para tomar mais café e esticar os músculos. Evito a internet e as redes sociais, preferindo permanecer no mundo que estou construindo em vez do mundo exterior. Depois do almoço, costumo ler, estudar, fazer pesquisas, ou simplesmente descansar.

A tarde é dedicada à revisão e ao refinamento do que foi escrito pela manhã. Considero este momento igualmente importante, pois é quando a argila bruta da primeira versão começa a tomar forma e ganhar detalhes.

 

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No entanto, apesar de tudo isso, acredito que a flexibilidade é tão importante quanto a disciplina. Há dias em que a inspiração vem à noite, ou quando estou longe do meu velho Royal. Nesses momentos, eu me permito quebrar a rotina, sabendo que a criatividade, como um rio, tem seu próprio ritmo e fluxo.

Esses são meus rituais de escrita. Eles são excêntricos? Talvez. Mas para mim, eles são a estrutura que dá suporte à minha arte, a ponte que me leva da realidade mundana ao mundo extraordinário da imaginação.

 

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8. Como você decide quando uma obra está pronta para ser compartilhada com o mundo? Existe um ponto em que você sente que não há mais nada a ser aprimorado?

 

Quando uma obra está pronta? Acredite, se houvesse uma fórmula definitiva para responder a essa questão, ela valeria mais do que qualquer diamante.

 

 

Para mim, terminar uma obra é como ouvir a última nota de uma sinfonia. Não é uma decisão que tomo com a mente, mas uma sensação que experimento com a alma. É uma compreensão intrínseca de que a história atingiu sua resolução, de que os personagens encontraram suas destinações, de que o tema foi explorado em sua plenitude. É um eco que ressoa no silêncio depois que a última palavra é escrita.

Dito isso, reconheço que a perfeição é uma miragem, uma quimera que dança no horizonte da criatividade. Sempre haverá algo que poderia ser melhorado, sempre haverá uma frase que poderia ser mais elegante, um diálogo que poderia ser mais afiado, uma descrição que poderia ser mais vívida. Se eu esperasse pela perfeição, nunca terminaria um único livro.

Portanto, ao invés de perfeição, busco integridade. Eu me pergunto: a história está completa? Ela cumpre a promessa que fiz aos meus leitores no início? Ela transmite a mensagem ou a emoção que eu pretendia? Se a resposta for sim, então considero a obra pronta para ser compartilhada.

E é aí que entra outra parte vital do processo: o feedback. Compartilho minhas histórias com um pequeno círculo de leitores de confiança antes de lançá-las ao mundo. Suas opiniões e percepções me ajudam a ver a obra com novos olhos, a identificar pontos cegos e a dar os últimos retoques.

Por fim, acredito que uma obra nunca é realmente “finalizada”. Mesmo depois de publicada, ela continua a evoluir nas mentes e corações dos leitores. Cada leitura é uma nova interpretação, uma nova realização da história. E é aí que, para mim, a verdadeira magia da escrita reside.

 

9. Quais são suas opiniões sobre o futuro da escrita e da publicação? Como você vê a evolução da indústria literária nos próximos anos?

 

A Inteligência Artificial é, de fato, uma força emergente que não pode ser ignorada. Agora, vamos a essa nova dança.

A escrita é a chama que ilumina a caverna da mente humana, um fio dourado que nos conecta ao tapete tecido da existência. A publicação, por outro lado, é o vento que carrega essa chama, levando-a para cantos distantes, iluminando o desconhecido. E a Inteligência Artificial? Bem, ela é a tempestade que se aproxima no horizonte, imponente e cheia de promessas.

A IA está reformulando a paisagem da escrita e da publicação de maneiras que mal começamos a compreender. Ela é uma espécie de alquimista cósmico, transmutando a matéria bruta de dados e algoritmos em palavras e ideias. E, assim como a tempestade, a IA tem o poder tanto de destruir quanto de nutrir.

 

 

Por um lado, a IA pode abrir portas para novas formas de expressão literária, explorando padrões e conexões que vão além da compreensão humana. Ela pode nos ajudar a quebrar barreiras linguísticas, a explorar novos gêneros e estilos, a criar obras de arte literária que são verdadeiramente únicas.

Por outro lado, a IA também apresenta desafios. Como garantir que as vozes humanas não sejam silenciadas pelo rugido dos algoritmos? Como manter a originalidade e a criatividade em um mundo de máquinas que podem gerar texto após texto com o simples apertar de um botão? Como preservar a intimidade e a profundidade da escrita humana diante da eficiência impessoal da IA?

A publicação, por sua vez, precisa se reinventar na era da IA. As editoras precisam reconhecer e abraçar o potencial da IA, sem perder de vista a importância da humanidade. Afinal, são as histórias humanas que nos tocam, que nos fazem rir e chorar, que nos dão esperança e nos desafiam a ser melhores.

Quanto à indústria literária, ela precisará navegar nessas águas turbulentas com sabedoria e coragem. Haverá tempestades, certamente, mas também haverá novos horizontes a serem descobertos, novas ilhas de criatividade a serem exploradas.

Então, qual é o futuro da escrita e da publicação na era da IA? Bem, é um futuro de contradições, de desafios e oportunidades, de tempestades e arco-íris. E, ao final, acredito que a escrita, a publicação e a IA encontrarão uma maneira de coexistir, de dançar juntas na grande valsa da existência. Porque, no final das contas, todos somos feitos de palavras, sejam elas escritas por mãos humanas ou geradas por algoritmos.

 

A última resposta do escritor americano mais famoso do mundo é realmente emocionante.

 

10. Que conselhos você daria para escritores aspirantes que desejam seguir uma carreira na escrita? Quais são os principais princípios ou práticas que você considera essenciais para o sucesso na área?

 

Os escritores aspirantes, essas sementes de palavras esperando para germinar… Eles me pedem conselhos, como se eu fosse algum tipo de farol brilhando através das névoas da dúvida. Mas o farol não conhece o mar, ele apenas ilumina o caminho. Então, vamos navegar juntos.

Para começar, não direi para você escrever todos os dias. Não, isso é muito óbvio, e o óbvio é uma chaga que evitamos como escritores. Em vez disso, direi para você viver todos os dias. Absorva o mundo ao seu redor, cada detalhe, cada som, cada cheiro. Porque é a vida que alimenta a escrita, e você não pode escrever sobre o que não conhece.

Quanto aos princípios, bem, a escrita não é uma ciência, não há fórmulas mágicas ou equações que garantam o sucesso. É uma arte, é um ofício, é uma jornada. E em toda jornada, o que importa não é o destino, mas o caminho. Então, aqui estão três pedras que você pode usar para pavimentar o seu caminho.

Primeiro, a coragem. Porque a escrita é um ato de coragem, é se expor ao mundo, é abrir a própria alma para o escrutínio dos outros. Então, seja corajoso. Escreva o que você sente, o que você pensa, o que você acredita, mesmo que seja difícil, mesmo que seja doloroso.

Segundo, a humildade. Porque a escrita é também um ato de humildade, é reconhecer que não sabemos tudo, que sempre há algo novo a aprender. Então, seja humilde. Aceite críticas, busque feedback, nunca pare de aprender.

E terceiro, a perseverança. Porque a escrita é um ato de perseverança, é continuar mesmo quando as palavras não fluem, quando a página em branco parece um abismo intransponível. Então, seja perseverante. Continue escrevendo, mesmo quando é difícil, mesmo quando parece impossível.

 

 

E, acima de tudo, lembre-se: a escrita é um ato de amor. Amor pelas palavras, amor pelas histórias, amor pela humanidade. Então, ame o que você faz, e o sucesso, seja lá o que isso signifique para você, virá.

 

Com 10 comentários, conseguiremos mais uma nova entrevista e a revelação da identidade desse escritor americano mais conhecido do mundo!

 

– Fim da entrevista –

 

Esperamos que você tenha gostado dessa entrevista que fizemos com nosso escritor americano mais famoso do mundo. Temos outras entrevistas com vários escritores menos misteriosos. Se desejar ler, aqui está a relação delas. Até a próxima postagem!

 

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